O Autodiagnóstico Formativo de Gestores Escolares é uma ferramenta digital de autoavaliação formativa para aqueles que são ou querem se tornar gestores(as) escolares, e foi desenhada para apoiá-los(as) na sua trajetória de desenvolvimento profissional. Leia mais sobre o que esta ferramenta não é.
Ao combinar a reflexão sobre a sua preparação como gestor com recomendações de oportunidades formativas, esta ferramenta tem o objetivo de conferir a você maior protagonismo, intencionalidade e assertividade na escolha dos seus caminhos formativos.
Por meio desta ferramenta, você terá a oportunidade de refletir sobre o quanto se sente preparado para realizar práticas em 14 subdimensões da gestão escolar, organizadas em 4 dimensões:
A partir desse autodiagnóstico, você receberá uma devolutiva sobre o ponto da trajetória em que se percebe estar e o próximo nível para o qual avançar em cada uma das subdimensões, além de uma visão geral de quais subdimensões merecem maior atenção na sua jornada atual de desenvolvimento profissional. Receberá ainda um conjunto de recomendações de objetos de aprendizagem associados às suas necessidades formativas que, reunidas, comporão um Plano de Desenvolvimento Profissional customizado para você.
Não. Esta não é uma ferramenta de avaliação das suas competências de gestão. Não foi elaborada de maneira a mensurar objetivamente o seu nível de competência, e não pode ser usada como diagnóstico somativo para quaisquer fins (seleção, ranqueamento, mapeamento de competências, avaliação de mérito ou desempenho etc.).
Esta ferramenta também não é uma prova ou um teste de conhecimentos sobre gestão, não podendo ser utilizada para verificar o seu domínio ou aprendizagem desses conteúdos. Os saberes relacionados à gestão compõem a ferramenta, mas apenas enquanto devolutiva, estando associados às necessidades formativas identificadas.
Esta ferramenta é destinada a gestores escolares, aspirantes a gestores ou demais pessoas interessadas em adquirir conhecimentos relacionados à gestão escolar.
Apesar de ser voltada para a gestão escolar como um todo (incluindo coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e outros possíveis membros da equipe de gestão), foi especialmente pensada para o diretor(a) escolar, tendo como base as atribuições descritas na Base Nacional Comum de Competências (BNCC) do Diretor Escolar.
Diretor escolar
Sendo o(a) líder da equipe gestora, responsável em última instância pela gestão da escola, ele(a) deve estar preparado(a) para delegar tarefas, acompanhar e desenvolver a sua equipe. Por isso, seus conhecimentos devem abranger também as práticas de gestão pelas quais ele(a) pode não ser encarregado diretamente de executar, mas pelas quais é responsável indiretamente. Por exemplo, ainda que o(a) diretor(a) possa não ser encarregado(a) de conduzir diretamente momentos formativos ou de planejamento coletivo com os professores, ele(a) deve ter os conhecimentos necessários para fazê-lo, de modo a orientar e acompanhar o trabalho da coordenação pedagógica.
BNCC
A Base Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar é um documento elaborado pelo Conselho Nacional de Educação, em 2021, que organiza as competências e atribuições do gestor escolar em uma Matriz com quatro dimensões (Dimensão Político-Institucional, Dimensão Pedagógica, Dimensão Pessoal-Relacional e Dimensão Administrativo-Financeira). Ainda que não tenha sido homologado pelo Ministério da Educação, esse documento tem servido de inspiração e referência para escolas, redes escolares, etc.
Não existe certo e errado em termos de desenvolvimento profissional, assim como não há um ponto de chegada. O desenvolvimento profissional se dá ao longo de toda a vida e não segue um caminho necessariamente linear. Cada profissional tem a sua própria trajetória, mas há um norte comum! Este norte, para nós, é a aprendizagem dos estudantes.
As pesquisas educacionais apontam que a liderança é um dos fatores que mais impactam a aprendizagem dos estudantes, sendo a liderança definida como “o trabalho de mobilizar e influenciar outros para articular e alcançar as intenções e objetivos compartilhados na escola” (Leithwood, 2009, p. 20). Leia mais sobre liderança - link para informes de política sobre Liderança no Observatório.
Essa evidência apontada pelas pesquisas não diminui a importância das atividades de ordem administrativa da gestão escolar, mas as coloca a serviço de um objetivo coletivamente compartilhado. Nesse sentido, o gestor administra os recursos materiais e imateriais da escola (tempos, espaços, insumos, processos) de maneira a criar as melhores condições para o processo educativo, influenciando positivamente os demais membros da comunidade escolar e contribuindo para a criação de uma cultura de aprendizagem para todos.
Por isso, nossa jornada de desenvolvimento profissional é também uma Jornada do Líder, que pressupõe que a liderança não é uma característica inata, mas pode ser desenvolvida com apoio e intencionalidade explícitas.
No sentido de explicitar essa intencionalidade, nossa Jornada é organizada em quatro níveis, ou rubricas, que descrevem padrões de práticas associados a estágios crescentes de desenvolvimento da liderança. Essas rubricas são descritas abaixo:
Esta organização da Jornada do Líder em quatro rubricas é muito mais didática e formativa do que científica ou empírica. Isso quer dizer que não necessariamente um gestor precisa passar por esses quatro estágios para se tornar um líder, nem que as práticas de gestão se encaixam matematicamente nesses padrões.
Essas rubricas servem como uma bússola para indicar que há um caminho para se tornar um líder eficaz, que estamos sempre em algum ponto desse caminho e que há sempre para onde avançar. Mesmo a última rubrica pressupõe um trabalho contínuo de sustentação e institucionalização das práticas que o gestor já se sente apto a realizar, mesmo porque o mundo e a educação estão em constante transformação.
O trabalho da gestão escolar é complexo e abarca dimensões tão diversas quanto a administrativa-financeira e a pedagógica, contemplando desde práticas relacionadas a prestação de contas da escola até aquelas voltadas para o desenvolvimento profissional dos professores, por exemplo.
Para auxiliar os gestores a navegarem nesse conjunto de amplo e diverso de práticas, desenvolvemos um Mapa de Autodiagnóstico Formativo para Gestores Escolares que organiza 14 subdimensões da gestão escolar, reunidas em quatro dimensões. Este mapa foi construído por especialistas em educação tendo como referências a Matriz da Base Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar, pesquisas realizadas pelo Instituto Unibanco e por parceiros e a a consulta a gestores escolares de diversas redes do Brasil.
Objetos de aprendizagem são recursos digitais que podem apoiar o seu processo de aprendizagem, podendo incluir cursos online, ferramentas de gestão, artigos, pesquisas, vídeos, dados estatísticos, entre outros. Os objetos de aprendizagem recomendados pela nossa ferramenta de Autodiagnóstico Formativo são selecionados entre mais de 30.000 itens que compõem o Observatório de Educação do Instituto Unibanco, um centro de referências, análises e experiências com foco em gestão. Leia mais sobre o Observatório de Educação. Dada a amplitude e diversidade dos materiais curados e reunidos no Observatório de Educação, esta ferramenta de Autodiagnóstico Formativo para Gestores Escolares se configura como uma poderosa estratégia de desenvolvimento profissional, na medida em que permite fazer a ponte entre as suas necessidades formativas específicas e os objetos de aprendizagem relevantes para estas, possibilitando a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Profissional significativo e customizado para você.
